16 de abril de 2010

Ainda Belo Monte...

O jornalista e blogueiro Piteira, que foi companheiro de jornada municipal há décadas atrás aqui em Itaituba, também revela sua preferencia em relação a construção de Belo Monte:


Jubal,

todos os argumentos contrários ao AHE Belo Monte até agora apresentados são facilmente desmontáveis - não por mim, claro, que não sou estudioso do caso, mas apenas um modesto jornalista e cidadão capaz de ler as entrelinhas dos movimentos que se opõem ao projeto.

Postei, na manhã de hoje, um texto com alguns dos principais argumentos faváveis que já li e ouvi sobre o projeto(www.blogdopiteira.blogspot.com). Nesse mesmo texto, citei os argumentos estapafúrdios e escandalosos, porque inconsistentes e irresponsáveis, apresentados pelo bispo do Xingu, dom Erwin Krautler, o principal contestador ao projeto, em uma série de exposições e debates realiada pela OAB/PA, em 26 de fevereiro passado. Falei como estes foram derretidos diante do calor dos argumentos técnicos apresentados pela procuradora jurídica do Ibama presente àquele mesmo evento.

O diretor de licenciamento do Ibama, Pedro Alberto Bignelli, acaba de demonstrar que a construção da UHE Belo Monte não atinge diretamente as terras indígenas da região - exatamente o contrário do que afirma a decisão judicial que suspendeu a realização do leilão e determinou ao órgão a conceção de uma nova licença prévia ao empreendimento.

“Existem mapas e a anuência da Funai [Fundação Nacional do Índio] ao processo todo, e nenhum mapa do empreendedor nos estudos que foram feitos remetem a essa influência direta, que é justamente a base dessa lei na qual o juiz deu o parecer”, argumentou Bignelli.

Ou seja, diante dessa afirmação, compreende-se que o Ministério Público Federal (MPF) alterou mapas e adulterou informações oficiais sobre o projeto, com o intuito de inviabilizar esse que é um dos mais importantes projetos econômicos para a nossa região, justamente porque vai produzir energia elétrica para o desenvolvimento da região, inclusive para abastecer os municípios da Calha Norte. O MPF induziu o juiz ao erro? Fez litigância de má fé? Tudo indica que sim.

Pelo aos teus leitores que se abram para o debate. Todos vamos ganhar com isso. O meu blog está aberto também a esse propósito.
Bom, meu caro, eu continuo aguardando que os que sabem desmontar argumentos respondam aos questionamentos que coloquei acima.
Abs.

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