No livro Les hommes, l’amour, la fidélité ("Os homens, o amor, a fidelidade"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de “seu próprio espaço” e que para eles “a infidelidade é quase inevitável”.
Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres.
“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga.
“Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma.
Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter “uma fraqueza de caráter”.
“Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.
Fonte: BBC Brasil
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