25 de junho de 2009

Só 123 km2

O sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou 123 quilômetros de quadrados de desmatamento na Amazônia Legal por corte raso ou degradação progressiva no último mês de maio.

No período, 62% da região permaneceu coberta pelas nuvens, que prejudicam a observação através das imagens de satélite.

Do total detectado pelo Deter, 61 quilômetros quadrados estão no Mato Grosso, que em maio foi o estado que apresentou melhor oportunidade de observação. Estados como o Amapá, Pará, Amazonas e Acre não puderam ser monitorados adequadamente, pois tiveram um alto índice de cobertura de nuvens no período.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia. A informação sobre áreas serve para indicar prioridades aos órgãos responsáveis pela fiscalização.

O Inpe enfatiza que o Deter é um sistema de alerta e mostra apenas tendências do desmatamento. Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia o Inpe utiliza o sistema Prodes. Também é importante notar que o Deter mapeia tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.


Informações de MundoGeo.


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