Nesta reportagem - Eletrobrás estuda construir cinco hidrelétricas no Pará, no modelo de plataformas flutuantes - o superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, ressaltou, no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que o projeto do Tapajós é inovador, na medida em que exigirá uma intervenção diferente das tradicionalmente usadas em usinas hidrelétricas.
Demonstra que "A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura".
Mas saberá o parvo que onde eles querem construir as hidrelétricas moram pessoas em locais centenários (São Luiz), que existe um Parque Nacional (segundo definição do IBAMA, um parque nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico) e que nós também temos vontade?
Não basta afirmar para um bando de arrogantes consumidores de energia elétrica que "Não vai ter nenhuma população. Vamos manter a floresta melhor do que hoje. Porque, como contrapartida do empreendimento, nós vamos reconstruir o que está desmatado. O que haverá ao redor do local são áreas de conservação ambiental, mas não cidades". Este povo tapajônico não tem valor?
Já que querem assim a luta será árdua e constante. Poderemos ser derrotados, mas não é só no Xingu que existem combatentes.
Demonstra que "A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura".
Mas saberá o parvo que onde eles querem construir as hidrelétricas moram pessoas em locais centenários (São Luiz), que existe um Parque Nacional (segundo definição do IBAMA, um parque nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico) e que nós também temos vontade?
Não basta afirmar para um bando de arrogantes consumidores de energia elétrica que "Não vai ter nenhuma população. Vamos manter a floresta melhor do que hoje. Porque, como contrapartida do empreendimento, nós vamos reconstruir o que está desmatado. O que haverá ao redor do local são áreas de conservação ambiental, mas não cidades". Este povo tapajônico não tem valor?
Já que querem assim a luta será árdua e constante. Poderemos ser derrotados, mas não é só no Xingu que existem combatentes.
Um comentário:
Na época da Ditadura os dirigentes faziam e aconteciam contra tudo, a NATUREZA
e os Cidadãos e ninguem poderia reclamar, pois era a lei do Xicote que
prevalecia.
Hoje, após a distenção Política e a vitória da sociedade que é ,
felizmente mais esclarecida, a coisa é diferente.O bicho homem é capaz de
fazer o bem ou o mal com um mesmo objeto.A Fissão Nuclea serve para mater ou
Produzir movimentos e energia,tratar celulas cancerosas,por ex.Nós estamos
construindo entendimentos socialmente controlados e participativos, que nada
nesse pais é feito por força das baionetas, você bem sabe disso.Se há
tecnologias alternativas e menos danosas, vamos discuti-las e apresentar ao
conjunto de seres humanos que possuem interesse no território.Deixar de fazer
sem uma longa discursão não é mais possível;deixar de fazer para mantermos
intácta a floresta,também não concordo.A energia para tocar Manaus, a Calha
Norte, O Marajó e o Oeste do Pará, virá dessas Hidroelétricas.Ou desejamos
continuarmos como estamos?A exploração e tranformação mineral que ocorre e
ocorrerá mais ainda nessa região,necessita de energia.A verticalização da
produção agrícola,as cidades,também necessita.O crescimento populacional
que ocorrerá nessa região nos próximos anos terá suas necessidades
energéticas em que modelo?no carvão ou em termos elétricas?Cordial abraço
Manfredo Ximenes
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