8 de abril de 2009

Olhos azuis, negros e cegos

Um novo artigo de Marcelo Leite aborda a questão de quotas:

Nesta semana voltou à tona o debate sobre quotas raciais, ora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Pela enésima vez brandiu-se o argumento "científico" de que a discriminação no Brasil é social, e não racial, e de que uma discriminação positiva dividiria a nação em negros e não-negros, fomentando um ódio que aqui nunca teria existido. Quanto há de objetividade nessas afirmações? E quanto de ideologia?

É forçoso reconhecer que há certa base empírica na primeira parte do argumento (a discriminação é mais social que racial). Mas seria igualmente anticientífico desconhecer que ser negro ou pardo representa desvantagem adicional à de ser pobre, em matéria de desigualdade de oportunidades.
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