Esta é uma história de Itaituba.
Havia um tempo em que a energia era coisa rara - parecia vagalume: ia e vinha com facilidade - além de haver um rodízio nas áreas, aqui em Itaituba.
Há também uma figura folclórica por estas bandas: o Amaral. Trabalhador ao extremo é contabilista e cumpre uma jornada rígida (ele trabalha com contabilidade pública e diversas prestações de contas de Câmaras Municipais e prefeituras são ou estiveram sob sua responsabilidade) de segunda a sexta-feira. Ao encerrar o expediente sai e, com amigos ou não, tenta tomar todas.
Também, naquela época, quase todos os moradores daqui andavam armados de pistola ou um "três oitão" na cintura.
Pois bem, nestas épocas de pouca energia elétrica, lá pelo final do domingo, o Amaral já estava "fardado" e resolveu tomar uma caldeirada no restaurante do Bom Baiano.
Chegando lá, foi logo "enjoando" todo mundo.
E justo nesta hora, a luz resolveu começar a piscar.
O Bom Baiano, homem de pouca paciência saiu de trás do balcão com o três oitão na mão e disparou uns tiros.
Todo mundo que estava por lá foi logo pra baixo das mesas ou correu e se escondeu.
O Amaral, foi recuar... e caiu.
Logo todos comentaram: " O Bom Baiano atirou no contador!"
Imediatamente houve um ajuntamento de gente ao redor do mesmo.
Passado alguns minutos, depois que a poeira baixou (e o barulho dos tiros também), o pessoal começou a levantar e constataram que o Bom Baiano havia realmente atirado no contador.
Mas era o contador de energia elétrica!
O Amaral na queda aproveitou pra tirar um cochilo...
O Salomão jura que estava lá e que é verdade!
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