24 de março de 2009

Mudanças climáticas e a Malária

Do Portal EcoDebate:

A relação entre o período da cheia nos rios da Amazônia com o aumento da densidade do mosquito transmissor da malária, já comprovada pela ciência, fez com que o governo intensificasse as ações de combate ao vetor da doença – o mosquito Anopheles – entre os meses de dezembro e junho.

É neste período que os rios sobem e criam áreas alagadas propícias para a reprodução das larvas do mosquito. Ou pelo menos era. Em fevereiro de 2007, pontos sentinelas da Vigilância Entomológica detectaram um aumento excepcional da densidade do mosquito causado pela cheia “precoce” dos rios Solimões e Tributário, nas proximidades da cidade de Coari.

“Muito provavelmente, os efeitos da mudança climática interferiram na época das cheias nos rios, o que causou um aumento no número de mosquitos”, afirma Wanderli Pedro Tadei, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa do Amazonas (Inpa). Num período em que a densidade média era de 15 mosquitos, foi constado cerca de 1.500 exemplares.

Leia mais sobre o tema que está sendo discutido na Reunião Regional do SBPC em Tabatinga - Amazonas.

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