Este é mais dos muitos povos cuja pobreza social e cultural se acentua proporcionalmente ao aumento de sua população.
Seus mais novos guerreiros não trazem a vontade de multiplicar sua tradicional cultura, onde tocar flauta e usar o artesanato era a potência de sua raça.
Poucos guerreiros, os tradicionais estão conseguindo transmitir o seu legado.
Seus descendentes preferem utilizar a cachaça como válvula de escape de sua profunda insatisfação com o modo de vida alcançado ou de sua incompetente maneira de modificar o que lhes é oferecido através das ONG's ou de órgãos federais, que deveriam cuidar de sua saúde e promover um crescimento sustentável.
Alguns utilizam a mentira para tentar alcançar seus objetivos, como foi feita na atual política municipal, mas sempre esbarram na desconfiança de seus próprios pares. Neste caso, a liderança alcançada vai se dissolvendo como um torrão de açucar em um balde d'água.
Outros tentam se utilizar da política para ajudar poucos ao invés de usar os cargos políticos para promover projetos de repovoação pesqueira ou conservação da mata que lhes dá água e caça em abundância ainda.
A mudança no modo de vida munduruku é uma pergunta que vai perdurar por alguns anos ou haverá uma mudança para que sua cultura se mantenha viva?
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