11 de maio de 2007

MDL

A China é líder disparado em projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – que funcionam a partir da venda de créditos de carbono para países desenvolvidos. Concentra simplesmente 61% dos recursos.
A Reportagem do The New York Times mostra que o fato é símbolo das desigualdades no programa. Enquanto os chineses (seguidos pela Índia, Brasil e Argentina) têm um esquema que facilita cada vez mais a emissão de novos projetos ambientalmente corretos (com a capacitação de pessoas para desenvolverem os projetos nos moldes necessários), os países africanos só ficaram com 150 milhões de dólares do total de 4,8 bilhões movimentados em 2006. Banqueiros, ambientalistas e representantes da ONU (que opera o mecanismo) dizem que o MDL tem tido sucesso em seu objetivo principal, de diminuir, onde quer que seja, as emissões de gases do efeito estufa. Mas há quem tenha se manifestado contra distorções tão berrantes. Principalmente, uma vez que a China não é mais tão pobre quanto era até poucos anos.

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