Em Geologo.com.br:
Todos sabemos que, se há alguma coisa de que não se pode acusar a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) de fazer, é pensar pequeno. E o mais novo projeto da companhia confirma isso. O seu Portal do Geólogo apurou que a Vale está se preparando para construir um dos maiores minerodutos do mundo, que fará a ligação entre o projeto Carajás e o porto de Ponta de Madeira no Maranhão - cobrindo uma distância de quase 900km. Desta forma, a empresa poderá transportar sua produção a um custo muito inferior ao do transporte ferroviário, em especial o minério de ferro moído que será peletizado no porto e embarcado. A realização desse investimento terá suas implicações: a Vale deverá optar pela não duplicação da ferrovia que cobre o percurso, e que já está no limite máximo de 70 milhões de toneladas/ano (a idéia é atingir os 140 milhões de toneladas anuais). As implicações econômicas são várias. Haverão ganhadores e perdedores...
Trata-se de um plano tão interessante quanto ambicioso, embora o seu Portal do Geólogo tenha, claro, suas ponderações. Uma idéia que a CVRD poderia considerar é a implantação de uma siderúrgica no Pará, próxima à usina hidrelétrica de Tucuruí; isto faria com que a mineradora transportasse aço e ferro ao invés de minério - que, lembre-se, tem quase 30% de lixo. A construção, assim, baratearia o custo e adicionaria valor ao produto a ser transportado. Entretanto, tal idéia parece passar longe da Vale, que ao invés disso considera a construção, em parceria com a Baosteel, de uma siderúrgica no Maranhão, a toda essa distância de Carajás...
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