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A principal ameaça à água brasileira está no meu, no seu, no nosso cocô. E em tudo o que jogamos pelo ralo abaixo. É o que diz estudo inédito feito pela ONU, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA). Ao contrário do que muita gente pensa, a poluição por esgoto doméstico pesa mais que os dejetos das indústrias e que a escassez. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, 90% do esgoto lançado nos rios das regiões metropolitanas do país são domésticos; só os outros 10% têm origem na indústria. O pior é que, de todo o rejeito, apenas 30% são tratados – o resto vai tudo in natura para a água. O relatório responsabiliza as empresas públicas de saneamento pelo abacaxi. Descascá-lo, diz o estudo, depende de investimento maciço do poder público.
Em todas as cidades da bacia amazônica, os esgotos são lançados no próprio rio, que também banha Belém. E em Santarém e Itaituba, grande parte do abastecimento de água da cidade é feito por captação direta do rio Tapajós.
O tratamento, diz a COSANPA é espetacular. Alguém acredita?
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