Os guardiões da floresta, responsáveis pela proteção e administração dos recursos florestais comemoram hoje o seu dia. O presidente da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais - SBEF -, Glauber Pinheiro, avalia positivamente o mercado atual dos profissionais da engenharia florestal. Em sua visão otimista, o mercado tem apresentado melhoras.
Uma grande luta que agora se concretiza beneficiando os profissionais é a fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA -, segundo Pinheiro. A distinção clara das atribuições deve refletir positivamente no mercado. Segundo ele, era comum verificar outros profissionais exercendo as funções de engenheiros florestais, sem a devida formação e habilitação.
A Lei de Gestão de Florestas Públicas abre um leque de possibilidades para os profissionais e para o meio ambiente. O mercado ilegal agrava o problema do desmatamento, cada vez mais evidente no país. "Se tem oferta no mercado de produto ilegal e mais barato, fica difícil competir", diz. A crise do setor madeireiro tem influência sobre a atividade. O chamado "apagão florestal" é visto como uma ameaça ao meio ambiente. "É preciso que o governo tome medidas para garantir a matéria-prima", diz o presidente da SBEF, lembrando da importância deste recurso nas diversas atividades em que é empregado, desde movelaria, até indústrias.
Ele aponta algumas iniciativas que utilizam madeiras de rápido crescimento, como o eucalipto, por exemplo. Com o trabalho desenvolvido por engenheiros florestais é possível o melhoramento desta madeira. "Hoje existem grandes construções e móveis feitos a partir do eucalipto melhorado", diz. As melhoras vão desde a tratamente genético, até o tratamento da matéria-prima.
O mercado de créditos de carbono também pode ser um novo nicho de trabalho para os engenheiros. Entre as suas atribuições estão os estudos de quantificação de gás absorvido.
Texto do portal InfoTec
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