14 de maio de 2006

DIA DAS MÃES

Homanagem a minha espôsa Marta, à minha mãe Edite e a todas as mães do mundo:

Nem todas as mães
são santas,
nem todas as santas
são mães;
mas, de quedas, prantos
e sóis soluçantes
as colinas de mães sozinhas
fervilham neste instante.
Ó vós, que ainda tendes
dentro da noite o choro fino,
a febre e os miúdos braços
afirmando no escuro
vosso sangue e a aurora
que vos sucederão,


ainda é tempo de agarrar-vos
ao pequeno e vivo troféu
e, contra as raivosas manhãs,
esquentar o leite,
vestir os filhos
e não perder a esperança.

Poema de Alberto da Cunha Melo

2 comentários:

Marco Aurélio disse...

Todo dia é Dia das Mães e dos Pais também ! Abraços e beijos a todas as mães do mundo! Vale lembrar que existe uma minoria de mães desnaturadas que jogam fora seus filhos. Ficou sabendo do caso aqui em BH da “mãe” que jogou uma criança na lagoa da Pampulha?

Conhece Fractais ?

Um abraço

Marco Aurélio

Mikas disse...

O que seria de nós sem as nossas mães?? Nem existiriamos, e tantos sacrifícios que elas fazem por nós... é pena nem todas as mulheres que geram filhos terem aptidão para serem mães!