Há cerca de cinco anos atrás, os Munduruku colocaram numa gaiola alguns agentes da FUNAI, na aldeia Sai Cinza e estavam tentados a botar fogo nos mesmos. Na época estavam reinvidicando a devolução de áreas garimpeiras no rio das Tropas, aliás estou sendo moderado ao usar a palavra "reinvidicação", eles estavam mesmo é expulsando os "brancos" de lá. Como a negociação estava "muito devagar pro gosto deles" reuniram uns agentes da FUNAI e colocaram numa gaiola e os mantiveram em cativeiro por alguns dias. A ação deu resultado imediato, pois conseguiram atingir os objetivos.
Agora, as notícias que chegam de lá não são boas. A saúde ficou por conta da Fundação Esperança e agora é a última que morre! A Prefeitura não está podendo dar nem adeus pros munduruku. O Estado "formou" uma turma de professorres indígenas recentemente, mas como prover as escolas de carteiras, livros, merenda escolar e, principalmente, de alunos? Estão morrendo muitos índios por lá: alguns devido a desastres rodoviários, outros de malária e vários de doenças comuns pra nós como desinteria, sarampo e gripe.
Por isso a declaração do presidente da FUNAI, Mércio Pereira, de que a posição da Anistia Internacional sobre o tratamento dado aos indígenas era ação de má-fé, não reflete a corrente realidade. Talvez seja hora de "convidar" este senhor para conhecer como anda sendo usado o tratamento da FUNAI aos nossos anfitriões lá pelas bandas de Jacareacanga.
E colocá-lo numa gaiola até que seja dada maior atenção à saúde e educação.
Chega de basófia, FUNAI!
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