9 de janeiro de 2006

O VERMELHO E O NEGRO



Este é o titulo de uma das 19 obras imortais na literatura mundial. Trata da morte na guilhotina de um jovem seminarista que foi condenado pelo assassinato da ex-amante, na França, em fevereiro de 1828. Parece uma crônica, segundo alguns comentaristas literários, da França no século XIX. Eu acho que é a história de um homem amargurado pela impóssibilidade de amar apaixonadamente a uma mulher e a servir a Deus de forma celibatária.
Este título me levou a pensar na atual Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e a sua obra à frente do Ministério.
Ela tenta fazer um trabalho de acordo com as orientações de sua crença no equilibrio desenvolvimento-natureza-homem, mas não consegue. Parece o jovem seminarista que após a paixão fulminante por uma mulher fogosa e bela, arrepende-se e mata o fogo de sua paixão.
Marina Silva apresenta ao Congresso Nacional um conjunto de leis sobre a gestão de florestas públicas, mas, ao mesmo tempo, faz propaganda da implantação de hidrelétricas na Amazônia. Não existe uma contradição muito grande em lutar pela preservação das florestas e permitir que se construa as hidrelétricas que "matam" centenas de árvores e diversos outros ecosistemas?
Com a palavra os especialistas sobre o assunto. Começo pelo artigo de Manoel Francisco Brito, publicado em O Eco.
Está na hora de promover discussões profundas e sábias sobre o assunto, sem partir para o "É proibido e pronto!" dos ambientalistas ou o "Pode fazer que eu garanto!" do Governo, afinal vem aí a promessa (não cumprida em 2006) da ministra Dilma Roussef: BELO MONTE!

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