Segundo cálculos do BNDES, a Indústria de bens e serviços nacionais terá de investir mais de US$ 5 bilhões até 2011 para que o capital anunciado para o setor petrolífero (como os US$ 174 bilhões da Petrobras) tenha um retorno garantido. São muitas as reformas necessárias para que o Brasil se adapte à sua nova posição no cenário político-econômico global. O intercâmbio de conhecimento com outras nações tem levado os executivos e engenheiros do Brasil a perceber a defasagem de sua infra-estrutura, o que certamente acarretará em transformações e reformas.
Segundo João Carlos Ferraz, diretor de planejamento do BNDES, a soma da área de todos os estaleiros brasileiros iguala a área de um único estaleiro da Coréia do Sul. Como outro exemplo, temos a situação da Petrobras, que pode perder seus direitos sobre parte de alguns blocos caso não amplie seu número de sondas. Em vias de se tornar uma potência do setor, é evidente que o Brasil precisa superar estas incongruências.
Existe por parte de investidores internacionais, especialmente na Ásia, um interesse particular pelo petróleo brasileiro. Semana passada, os chineses chegaram apontando uma soma de US$ 10 bilhões. Já se sabe que os japoneses também intencionam investir pesadamente.
Outros fatores convergem também para a aceleração do processo de exploração como por exemplo os preços, que voltam aos poucos a trazer otimismo para a Indústria do petróleo. Sabendo-se que com a cotação do barril acima dos 70 dólares viabiliza praticamente mais de 90% dos projetos no setor.
Aos profissionais do ramo tem sido este o momento de investir em sua formação. Os treinamentos gerenciais e naturamente as pós-graduações em petróleo tornam-se cada vez mais concorridos e ganham mais peso no mercado. Todos se preparam para o momento de trabalhar pela mais promissora riqueza natural do país deste novo século.
Fonte - Jornal do Commercio
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