Três vereadores (João Crente, Peninha e Marcos da Ideal) foram verificar a situação do atendimento no Hospital Municipal.
Detectaram que faltam médicos, enfermeiros, técnicos, medicamentos e que sobram pacientes.
Mas a secretária do setor acha que "êles não deveriam ter feito daquela forma". Que a "fiscalização" deste grupo não representa a população. Que a mesma só seria válida se fosse formada uma comissão oficial da Câmara. Que deveriam pensar num todo e não em si mesmos. E outras desculpas desnecessárias.
O líder do governo, vereador César Aguiar, também criticou a forma da verificação e aproveitou pra fustigar o PMDB, pedindo que eles se preocupassem em trazer a secretária estadual do setor (do partido) e mais recursos estaduais na saúde local. Criticou também (por exemplo) quem estava tentando tirar o médico-irmão da secretária dos contratados e atirou pra todos os lados dizendo "que deveriam se preocupar em tirar quem não quer ou não trabalha", acertando assim no grupo dos come-bebe-dorme das assessorias do prefeito e dos vereadores.
Certo mesmo é que com a diminuição dos salários dos servidores, a situação ficou complicada na saúde e em outros setores da administração local.
3 comentários:
Caro Jubal,
Se o vereador acha "que deveriam se preocupar em tirar quem não quer ou não trabalha", por que não começar pelo prefeito, que não tem feito outra coisa senão viajar e gastar os parcos recursos municipais.
Acho que este vereador perdeu a noção de que é um representante do povo, e não do prefeito turista, que só passa os fins de semana em nossa cidade.
Ui! Meu deus! Como ele ficou nervoso só porque foram fazer uma visita pra confirmar o que todo mundo ja sabe, que o hospital municipal está entregue a baratas, e ele ficou desse jeito?! Eu hein!! Imagine se os outros vereadores tomarem isso como exemplo e começarem a querer visitar os outros lugares, a tirar quem nao esta trabalhando, etc... Oba! Não seria uma má ideia, pois Itaituba ficaria sem todos esses vereadores e sem o guia turistico local tbm!
É verdade! Gritaria um assíduo frequentador de palanques eleitorais.
Mas ninguém quer aceitar a verdade nua e crua. Tem que fazer dourar a pílula, senão não desce.
E a situação vai ficar mais preta ainda, se a secretária continuar explicando o inexplicável: saúde pública é global e não particular!
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