A proposta, justificada sob o argumento de acelerar a geração de energia e o crescimento econômico, chega ao ponto de incumbir o Ministério do Planejamento pelos estudos de impacto social dos projetos, o que é considerado uma “aberração” pelos técnicos da pasta do Meio Ambiente. “O Ministério do Planejamento não tem nenhuma vocação para analisar impactos sociais de usinas hidrelétricas”, critica um alto funcionário do Meio Ambiente.
Esse técnico lembra que atualmente os impactos sociais são tão ou mais importantes quanto os ambientais nos processos de licenciamento analisados pelo Ibama. Quando uma usina hidrelétrica é construída, uma enorme área em torno da barragem fica alagada, afetando as populações ribeirinhas.
Esta discussão vai nos levar à idade das trevas ambientais. Após um avanço espetacular na contenção de desmatamentos, o governo não quer mais que a sociedade discuta e se organize para direcionar os empreendimentos.
Quem viu essa turma de operários grevistas e quem vê essa mesma turma de governantes ditatoriais, né?
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