Isso, no entanto não desanimou empresas como a Min. Tapajós e, recentemente, a Brazmin que vislumbram a possibilidade de, através de trabalhos adicionais, aumentar consideravelmente as reservas do S. Jorge que poderá, inclusive, superar 3 milhões de onças de ouro vindo a ser um dos grandes depósitos brasileiros. No entanto nem tudo são flores e alegrias. O depósito é constituído por um stockwork mineralizado (quartzo-pirita-calcopirita-clorita-min de alteração) que afeta um granito de elevado work index. Esta lavra poderá ter um custo proibitivo no processo de moagem e liberação do ouro que no S. Jorge tem teores relativamente baixos girando em torno de 1g/t. Mesmo se confirmadas as grandes reservas a Brazmin deverá demonstrar, na prática, uma capacitação técnica muito elevada para lavrar economicamente um minério com essas características. A região está se tornando em um dos pontos focais dos mineradores. Recentemente a Serabi Mineração, dona da mina do Palito, também descoberta e abandonada pela Rio Tinto, poucos quilômetros a NW de S. Jorge abriu o capital em Londres capitalizando-se de forma expressiva (veja mais). Da mesma forma a Octa - Majestic iniciou um extenso programa de exploração mineral na região e nos seus mais de 100.000ha de áreas de alta qualidade em busca de novos depósitos minerais. Por outro lado a junior Brazauro, cujo depósito Tocantinzinho localiza-se também na mesma Região promete ser uma das mineradoras de ouro a emplacar ... Tempos interessantes no Tapajós, que aos poucos volta a sua posição de destaque na exploração mineral brasileira.
Fonte: Canal Geólogo
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