Reinicia-se, ainda tenuamente, as discussões sobre o uso de urânio no Brasil.
Devido aos pronunciamentos do presidente do Irã sobre o enriquecimento de urânio para fins pacíficos, os quais não são aceitos como verdadeiros pelos dirigentes dos países que detém o completo domínio da tecnologia nuclear, a decisão sobre se o Brasil entrará ou não na era nuclear vai ficar na surdina.
Até o presidente da Câmara Federal, Aldo Rebelo se deu ao luxo de escrever um artigo sobre o assunto, defendendo ardorosamente o uso da energia nuclear, brandindo razões de segurança nacional, campo de idéias em que, a seu ver, faria todo sentido concluir Angra - 3. E mais: deveríamos construir pelo menos um submarino nuclear, capaz, como explicou, de defender de eventual assédio externo as costas brasileiras e "este mundo de riquezas ainda em prospecção". Rebelo já tem um nome para o submarino: José Bonifácio de Andrada e Silva, "que organizou, através do almirante britânico Thomas Cochrane, a primeira esquadra nacional para anular a resistência da Coroa Portuguesa em 1823 e consolidar a independência do Brasil".
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