20 de janeiro de 2006

Geometria


Pesquisadores, liderados por Stanislas Dehaene, da Unidade de Neuroimagem Cognitiva do Colégio da França, resolveu fazer dois tipos de testes não-verbais no interior da Amazônia. Mais precisamente, eles estiveram em uma tribo dos índios Munduruku, que vive no Pará, nas margens do rio Cururu, um dos afluentes do Tapajós. O estudo está publicado no revista Science e foi noticiado pela Agencia FAPESP.
Estes testes pretendem mostrar que os conceitos básicos da geometria euclidiana já nascem com as pessoas. Então fizeram vários testes com os indígenas (adultos e crianças), os quais colaboraram espontaneamente.

Nota do Editor:

Como eu andava prestando serviços nas aldeias munduruku, na época, várias vezes encontrei com o francês Pierre Pica (o de cabelos brancos na foto acima), que estudava as formas estruturais de linguagem. Numa das nossas passagens, durante a Assembléia Anual dos Indigenas, o pesquisador resolveu se enxugar, cada dia com uma, das toalhas dos hóspedes. A primeira vítima fui eu e depois o vereador Isaías Krixi, na época vice prefeito.

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